A B de Bananal em 2021

Em 2021 será realizada a exposição “Itinerância B de Bananal por Marinilda Boulay”, serão 4 exposições em 4 bairros diferentes da zona rural de Socorro-SP e uma exposição no Museu do Sol em Penápolis-SP, que possui a mais importante coleção de arte naïf da América Latina.

 

Acesse o link abaixo onde criamos um novo site especialmente para apresentar a versão on line da B de Bananal:

https://totemcultural.org.br/expo/

https://totemcultural.org.br/expo/

A B de Bananal em 2020 

 

O projeto  «B de Bananal», em 2020 envolveu :

Uma exposição individual da artista plástica socorrense Marinilda Boulay no Museu Municipal de Socorro, e em meio a um bananal, numa galeria viva:

 

Numa versão digital

totemcultural.org.br/expo

Nesse  link temos as obras de Marinilda Boulay:

https://totemcultural.org.br/expo/b-de-bananal/marinilda-boulay/

Nessa mostra Marinilda criou um espaço especial para uma instalação com as obras dos artistas convidados, que ao lado dela se inspiram no bananal, suas folhas, flores, frutos, animais que vivem no seu habitat e no percurso dessa planta generosa nas artes plásticas:

Nesse a dos artistas convidados

https://totemcultural.org.br/expo/b-de-bananal/artistas-convidados/

O  projeto envolveu ainda uma ação educativa junto a rede educacional da cidade prevista para ser inicialmente de maneira presencial, ela foi realizada  por conta da pandemia de maneira virtual através de lives. A impressão de um folheto, contendo uma apresentação da exposição, e as imagens das obras expostas; assim como o registro da exposição e atividades em torno dela em fotos e filmagens. Esse conteúdo foi sendo postado aqui nesta seção dedicada ao projeto no site da nossa associação ITC – Instituto Totem Cultural: totemcultural.org.br e no site totemcultural.org.br/expo

Nessa exposição Marinilda Boulay apresentou obras inéditas,  realizadas por ela especialmente para a ocasião tendo como mote a banana e o bananal. provocando um questionamento sobre a presença iconográfica dessa fruta na arte brasileira como fator de tropicalidade, resistência e inspiração. Além de propiciar discussões em torno da ecologia e proteção do meio ambiente, atentando para a generosidade produtiva dessa planta, que se desenvolve bem em todo Brasil.

A Viagem da Planta

Orra de Marinilda Boulay inspirada na viagem da bananeira pelo mundo e sua existência no Brasil na Ilha do Bananal desde o início do mundo, segundo o mito dos índios Javaés, que habitam a llha.

 

No século XIX, a bananeira e a vendedora de folhas de bananeira, jà estavam entre os desenhos realizados no Brasil pelo artista francês Jean-Baptiste Debret, membro da missão artística francesa que em 1816 veio para cà para dar inicio ao ensino de Belas Artes no pais.

No século seguinte, Lasar Segall realiza seu esplêndido bananal em 1927. Nas obras de Tarsila do Amaral do mesmo periodo, classificadas como « Pau Brasil », invariavelmente aparecem folhas de bananeiras, como um signo do tropical. No cinema a cantora e atriz Carmem Miranda transformada em baiana estilizada, com figurinos e cenários, que continham bananas em abundância, faz sucesso na Broadway e Hollywood, corporificado um certo tipo latino-americano na década de 1930, quando foi lançada também a marchinha de carnaval de Braguinha « Yes, nos temos bananas »; cujo grande sucesso a fez atravessar os tempos.

As bananas dominaram cerca de 200 pinturas do artista Antonio Henrique Amaral nos anos 1960 e 1970, e entram para a história da arte brasileira como metáfora tropical dos descaminhos da ditadura que começou com o golpe de 1964. Suas bananas estrearam com um estrondo em 1968, no auge da arte pop e da nova figuração, que dissolviam a austeridade do concretismo e viraram uma espécie de síntese colorida da tropicália de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Jà no século XXI o artista performático mineiro Paulo Nazareth, questionando  os limites da performance como linguagem artística, atravessou a pé a América Latina para expor a instalação « Banana Market », na Feira Miami Basel nos USA. Ela que foi a obra mais comentada da feira correspondia a uma perua Kombi recheada de bananas, que ali foram amadurecendo e sendo vendidas pelo próprio artista. 

Aqui já são três séculos de arte tendo a banana como fator determinante de criação e afirmação da nossa identidade artística e cultural. Essas experimentações artísticas,  têm continuidade através da exposição aqui proposta. Somando a ela um enfoque ecológico, reforçando a necessidade premente no nosso século de desenvolvermos ações que colaborem com a proteção do meio ambiente.

Sabendo-se que o Museu Municipal funciona de 3a feira a sábado de 9h às 17H. Ele é fechado domingo, 2a feira e feriados. Sendo um espaço acessível às pessoas com mobilidade reduzida.

Saiba mais sobre o percurso do bananal na artes plásticas:

ilustracoesbananal